Ora vamos lá animar a coisa

Rebellion (Lies), Arcade Fire

MC

...em breve

As Figuras do Ano 2006.

Mourinho..

"Já sabes puto, se estiveres a ganhar...sabes como é". Imagino o pai daquele rapaz, com uma barriga cheia de orgulho do segundo clube de Liverpool, o Everton, no seu petiz apanha-bolas a dar-lhe conselhos antes da missa de todos os domingos, dias de semanas e boxing-days, para qualquer inglês que se preze: mais uma jornada da Premier League.
Com o Everton a ganhar por 2-1 ao Chelsea, o pobre rapaz faz o que lhe compete, para orgulho de todos os da casa, como o jovem no pub que já bebe mais pints que os mais velhos. Drogba tenta ir buscar a bola à linha de fundo para que o pontapé de equipa do Everton fosse marcado o mais rápido possível, o jovem bife espera, espera...e quando Drobga chega perto, o apanha-bolas atira a bola para o seu guarda-redes.
Drobga engole. Depois sorri.
Pouco tempo depois, Lampard finaliza de um modo brilhante uma jogada a 10 tabelas do xadrez do Chelsea. 2-2, com 10 minutos para acabar o jogo.
Faltam 5 no relógio agora. Hilário, a reserva moral dos frangueiros portugueses, coloca a bola em jogo, alguém dá um toque, Drogba recolhe de costas e, a 30 metros da baliza, vira-se e fuzila, naquele que foi, provavelmente o golo do ano, no jogo do ano.
Mourinho comemora e exulta como não o via fazer desde Manchester com o Porto. Há uma semana estava a 8 pontos do super-poderoso United. Hoje está a 2. Drogba, esse, sorri.

MC

Post ligeiramente de tasca, mas não menos importante

O internacional português pode ser visto como a muleta que o mexicano precisará para, definitivamente, mostrar a razão para a SAD o ter contratado, no último defeso, por 1,5 milhões de euros, a troco de 50 por cento do seu passe.
Recorde-se que, desde que chegou à Luz, Kikin Fonseca não marcou qualquer golo oficial, apesar de já ter alinhado a titular em três jogos: Nacional (vitória por 1-0), FC Porto (derrota por 2-3) e Naval (empate a zero)., in A Bola.

Portanto, Kikin Fonseca, já fez três jogos a titular (três!), logo já devia ter marcado uns dez golos (apesar de bastar um para a sua média ser superior à de Nuno Gomes), para provar definitivamente, que a sua contratação foi acertada. Estrela no México, renegado em Portugal. Esta é a marcação mais cerrada que vejo a um avançado do Benfica desde há largos anos, apesar de ser normal os reforços do Benfica estarem sempre na corda bamba, o que resulta em que alguns se transforem em verdadeiros flops, tal é a imagem que se constrói à volta deles. Só no Benfica. Espero que Kikin se adapte bem (se for rápido tanto melhor) e que mostre toda a sua qualidade - que a tem - para calar estes foleirosos, que depressa vão fazer dele um herói, mal, e se, espero, o mexicano comece a facturar, naquelas tipicamente portuguesas oscilações de histerismo/depressão - mas que são absolutamente condenáveis num jornal como A Bola e me levam por isso a manifestar este repúdio.
Força Kikin, e mostra lá aos charroucos como se joga à bola.

MC

Rocha Rocks e o Benfica não abana

Grande joga em Alvalade; Quim herói quando lhe foi pedido trabalho, Rocha imperial a toda a linha (nem se deu pelo gigante ao lado dele) e a mostrar que é de jogadores destes que precisamos, Simão endiabrado, Nélson a calar bocas e Katsouranis a encher de classe um meio-campo onde Petit foi o grande de sempre numa equipa que soube ser Benfica.
Uma palavra ainda para o Sporting que também soube ser Sporting - e soube perder.
E agora, em Old Trafford?
Pede-se aquele Benfica que intimida como poucos em terras de Sua Majestade: o Benfica de Highbury Park em '91, de Anfield Road em '06, e que sabe honrar o mito que as grandes equipas de '60 ali construíram.
O Benfica tem que ganhar, o Manchester não pode perder. Game on!

MC