segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Classe é só para alguns

O Benfica ganhou, ganhou bem, não tão bem como andam para aí a dizer... Ainda bem, jogamos com raça, contra uma equipa com raça. Ganhar ao Porto é sempre a melhor vitória da época, esta foram duas, espero que ainda sejam três.
Para lá de me faltar dizer que o Léo é cada vez mais surpreendente, acho que posso passar ao tema que fez o Benfica ganhar e que ainda vai dar muito que falar, o frango do Baía. É verdade que o petardo do Robert não era coisa fácil de defender, aquele arco foi impressionante, mas o frango é um frango que até me dá um certo gosto perante aqueles histéricos do FCP que querem a equipe do Porto vestida da selecção nacional. Mas tirando os histéricos Baía tem classe mesmo quando falha, veio logo admitir a culpa. Ricardo, o actual guarda redes da selecção, se no mesmo jogo custasse uma vitória da mesma maneira que o Baía o fez, viria no final do encontro meio aflito a protestar dizendo que eram os treinadores de bancada e os jornalistas que não percebiam nada, que aquilo eram situações normais que só os guarda redes é que sabiam... classe é só para alguns...

Miguel Bordalo

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

O Agente Duplo...



Ao cuidado do senhor Koeman.

Miguel Bordalo

terça-feira, fevereiro 21, 2006

O gajo incrível

karagounis
Karagounis. Ao cuidado de PAS (mas desta vez sem malícia).

Da Grécia com amor

mst
Benfica 1 - Liverpool 0. Ao cuidado de MST.

Manuel Castro

AHAHAHAAHAHAHAAHAH!



Porque o Benfica quando quer ganha! Porra!

Miguel Bordalo

Podias ser adivinho...

No outro dia o Manel dizia-me - Vai haver por aí um anormal, que num dos jogos do Benfica vai dizer que o Benfica ainda não tem aquele jogador que distribui jogo, aquele jogador lá no meio para organizar o futebol do Benfica. - Bem meu caro Manel esse grandessíssimo anormal é Gabriel Alves, só podia. O Benfica a jogar bem melhor que o Liverpol, mas os jogadores do Liverpol são uma máquina e mexem-se em campo como ninguém! Jà não há paciência!

Miguel Bordalo

Para todos os que acreditam em cabalas



E para todos os que continuam a acreditar que elas não existem. Um filme que retracta de uma forma brilhante o momento político que o mundo atravessa. O problema do petróleo e toda a teia que o envolve, as tramas e as cabalas.



A conversa dos dois em baixo Bob Barnes (George Clooney) e Dean Whiting (Christopher Plummer) é para mim o grande momento do filme, o grande diálogo, a grande cena de actores, e o confronto entre a capacidade e a cerebralidade.

Definitivamente um momento para a história do cinema.

Miguel Bordalo

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Oh PAS! Não vetes!

Pedro, meu caro, não será possível teres um filho novamente, só nas próximas três ou quatro semanas? Só para equilibrar as coisas um bocadinho...

Miguel Bordalo

O Rui Santos pode vetar?

Pior do que os poderes que podem - e devem- vir a ser usados por um Presidente da República, são os poderes exagerados dados aos cada vez mais estranhos opinion-makers que aí andam. Rui Santos, claro, é um excelente exemplo desse tipo de situações. O tempo de antena que dão a esse tipo faz-me náuseas. Pior ainda, estão a fazer dele um guru, um guru com pés de barro, porque, semanalmente Rui Santos não faz mais que enterrar-se aos olhos de quem gosta de pensar um bocado no futebol que por cá se vai jogando. Para além das barbaridades psuedo-mourinhas soletradas para enganar pacóvios, Rui Santos consegue provar que não sabe do que fala, de um modo escandaloso. Ainda agora falava de Liedson e do ordenado que vai ter, que iria contra o tecto salarial do Sporting - desconhecendo, por certo, que o valor que o Sporting assumiu que o novo contrato de Liedson iria ter, vai ser suportado em grande parte por um prémio de assinatura, e não por ordenados, o que desmancha à sua partida o seu sermão de 20 minutos sobre o assunto.
Adiante, porque o Benfica perdeu e não é altura de falar dos outros - e que "outros" foram o Guimarães, uma óptima equipa a jogar pessimamente o campeonato todo...até, claro, jogar contra o Benfica. O Benfica é a única equipa do campeonato a jogar efectivamente contra os outros 17, a sério. Todos querem bater o Benfica à força toda - e fazem bem, mas seria melhor que fizessem isso todos os jogos. É uma competição um bocado desvirtuada nesse sentido, os níveis de adrenalina com o Benfica estão ao máximo. É um doping mental jogar contra o Benfica.
O Benfica perdeu, mas agora, e antes do grande jogo do próximo fim de semana (sobre o qual quero falar mais em pormenor, principalmente em relação à mentalidade holandesa, que também é preciso entender, que tem vindo a marcar a carreira das duas equipas), tenho a certeza que vamos fazer um grande jogo e um óptimo resultado contra o Liverpool.
Como diria o genuíno Mourinho, e não essas imitações que aí andam, vão ser eles a pagar...
FORÇA BENFICA.

Manuel Castro

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

O Cavaco pode vetar?

O governo já anunciou que vai vender a participação em 8 empresas, parece que o facto da segurança social ter resolvido, por enquanto, os seus problemas, deu um impulso privatizador a este governo. E cá estamos nós de novo a falar da solução que o PS vezes sem conta, enquanto governo, encontra para enfraquecer o estado, é engraçado o PSD aplaudir, parecem ser eles os mais satisfeitos e os que, estando no governo nunca querem abraçar estas iniciativas.
A sustentabilidade do estado está em jogo, é novamente o PS o estrangulador, é uma pena este país não ter um governo de esquerda para variar... Estou curioso, o que irão vender mais?

Miguel Bordalo

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Liberdade de expressão é a questão

Nunca liberdade de expressão foi tão bem definida, ainda que involuntariamente, como por Romário, no começo do ano passado.
Respondendo aos conselhos de Pélé, que dizia de boca cheia que Romário se devia retirar do futebol antes de começar a temporada de 2005, com pouco menos de 40 anos o carioca dizia:

O Pelé quando está calado é um poeta. Tinha que colocar um sapato na boca, porque quando ele abre a boca só fala é merda.
romario

Claro que Romário, o mais fantástico avançado brasileiro que já vi jogar, acabou o ano de 2005 como melhor marcador do campeonato brasileiro, com 22 golos, a juntar aos seus já de si números incríveis que o fazem ser o terceiro maior marcador de sempre da história do futebol, atrás de Pukas e Pelé. Este ano persegue os 1000 golos na sua carreira. O facto de o conseguir, ou não, é meramente estatístico e irrelevante, o que é interessa é o facto dele perseguir o feito, teimosamente - tal como quando, em 1995 logo que chegou ao Flamengo, declarou que era o melhor jogador da história do clube, nem que fosse só para irritar o Zico.
Neste caso, chegar aos 1000 golos, nem que seja só para chatear Pelé.

Do Romário, para o Rio, Brasil, até esta sequência de posts no Ondas, vejam os comentários e entendam como às vezes, realmente, deve mesmo ser considerado poesia estar calado.
Do Ondas para os cartoons de Maomé, não seria melhor os (vamos tomá-los só como) artistas dinamarqueses terem estado calados em vez de produzir merda?
Sim. Talvez. Não. "Seria" é um conceito demasiado vago e que choca com as mais elementares liberdades. Quem diz e define o que "é", ou "o que pode ser"?
Todas as respostas são permitidas, neste caso - dependendo precisamente de como considerarmos os autores dos cartoons - e a sua ingenuidade ou falta dela.
Mas independentemente do que acharmos, da questão de gosto, do tacto, e do contexto, sobra o fundamental direito que toda a gente tem (atenção, não incondicionalmente, porque a democracia não pressupõe que se possa fazer tudo, isso é um embuste) em exprimir-se artisticamente, e claro, de um jornal entender publicar esse material. São várias liberdades, a da criação individual, de expressão, e a de imprensa.
E se eles tiveram esse direito, e se nós temos o direito de gostar, ou não, não terão outros o direito de se indignar e odiar?
O problema é que nós não estamos sequer a ver o mesmo filme. A reacção islâmica aos cartoons nórdicos foi ignorante e bárbara - pondo no mesmo saco autores, jornalistas, dinarmarqueses, europeus, ocidentais e partindo para a violência, para o saque, para a destruição, para as ameaças, para os assassínios e cabeças a prémio.
Uma reacção que não foi orgânica, foi orquestrada, dirigida por uma minoria elitista e fundamentalista, pelos apocaliptícos líderes religiosos extremistas
Foi também, fruto de um tempo que não é o nosso, de um ritmo ideológico que de modo algum pudermos tentar julgar ou compreender com frases feitas.
Mas foi, sobretudo, o caldo que entornou, fruto da tensão máxima da qual cada vez mais este mundo se alimenta. O mundo de Bush que ostenta e joga com a vida dos outros, lá longe. Que reprime, que mata, que humilha com brincadeiras de soldados.
Ao mínimo sinal, o caldo entorna. O jogo vira para onde menos se espera.
E este é o sinal dos tempos, que nós, aqui à beira mar plantados, um dia vamos ter que nos confrontar com. Para já, devido às inconcebíveis posições de Freitas do Amaral José Sócrates, vamos recebendo elogios da diplomacia iraniana. Não podia ser pior, esta triste dupla lusa.
Com posições medrosas, incoerentes e sobretudo, muito pouco dignas para um país laico que se diz democrático e que se quer (?) afirmar na União Europeia, só nos envergonhamos perante o mundo racional que ainda resta, fora do eixo fundamentalista norte-americano e islâmico.
Mais valia estar calado. Como o Pelé.

Manuel Castro

Top 7 personagens mais reprimidas de sempre no cinema

Há que faça Top 5, há até quem faça Top 10 aqui no Bonnie é o Top 7, com alguma frequência, espero.

7ª - Nurse Mildred Ratched – Louise Flecher em One Flew Over the Cuckoo’s Nest
6º - Barry Egan – Adam Sandler em Punch Drunk Love
5º - Marnie – Tippi Hedren em Marnie
4º - Coronel Walter E. Kurtz – Marlon Brando em Apocalypse Now
3º - Travis Bickle – Robert De Niro em Taxi Driver
2º - Frank Pierce – Nicholas Cage em Bringing out the Dead
1ª - Babara Fitts – Allison Janney em American Beauty

Este é para já, às quatro da manhã o meu Top 7, e o vosso?

Miguel Bordalo

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Far (south) West

Alberto João e o seu séquito são pródigos em surpresas. De vez em quando saltam da ilha assim umas notícias a roçar a imbecilidade, de tão caricatas que são. Infelizmente, asnos já não é o termo para definir esta gente, porque se a reputação é essa, a realidade dos factos permite poucos sorrisos. A conclusão lógica, é a de que é a mais profunda arbitrariedade que reina na ilha da Madeira. O já famoso déficit democrático, um clima de pressão e repressão, que se sente a vários níveis, é efectivo e real.
Depois daquele inacreditável pedido de atestado de sanidade mental a um deputado do Partido Socialista - que finalmente aparece organizado na Madeira - a semana passada, eis que esta semana, Alberto João Jardim, através da sua Junta de Turismo, expulsa Gonçalo Cadilhe da Casa do Artista. O escritor e cronista, que se encontrava na ilha ao abrigo de um incentivo do governo regional a criadores que escolham a ilha para desenvolver o seu trabalho, foi pura e simplesmente posto a andar da habitação que lhe fora facultada, depois do Diário de Notícias da Madeira ter publicado uma notícia em que era dado conta o seu afastamento temporário da casa, para que se pudesse lá realizar uma festa - aparentemente o aniversário do próprio Alberto João.
Provavelmente a pessoa mais pacata que conheço, Cadilhe vai ficar na Madeira, e vai acabar o seu trabalho, apesar de já ser persona non grata de Alberto João - eu já o admirava, e muito, agora com este novo estatuto, ainda mais, não é para todos conseguir irritar Jardim assim.
Este post lembra-me agora de quando fui à Madeira e de quantas situações absurdas vi naquela ilha (que ainda consegue ser) linda.
Por isso, este é um bom mote para uma sequência de posts futuros sobre a Madeira - sem esquecer o maior dos anti-Alberto João, o grande Vicente Jorge Silva - que aqui quero fazer em breve.

Manuel Castro

A segunda vaga

A lista de links para blogues aqui ao lado está prestes a levar um banho de água fria. Com um pouco mais de tempo, tem sido possível passear um pouco mais por esta blogosfera ressacada, que sobreviveu depois do grande boom dos blogues há dois/três anos. Conclusão: há por aí blogues bem interessantes que vão merecer link. E outros que, naturalmente, vão deixar de o ter. E outros ainda que merecem uma chamada de atenção só para dizer que não merecem, de todo, estar em qualquer lista de links do The Bonnie.
Manuel Castro

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Mais bola

Só para não me acusaram de dizer "só mal do Simão" - também conhecido pelo "pequeno intocável" - fica já aqui uma previsão para o Mundial 2006, na Alemanha. É que, 20 anos depois de Saltillo, o presidente Madaíl, essa personagem do obscuro associativismo luso, quer comemorar à boa maneira lusa essa grande novela mexicana que foi a presença lusa no Mundial de 1986.
Para quem não sabe, não se lembra, ou até para quem se está positivamente a borrifar para isso, durante esse campeonato do mundo, os jogadores portugueses, ou vários grupos de jogadores portugueses resolveram fazer uma greve, reclamando prémios em atraso - assim uma espécie de birra, mas na altura podia-se dizer mal de jogadores que fazia birras, devia ser porque eles tinham bigodes e eram feios - depois de uma série de episódios rocambolescos, tipicamente "portugueses anos 80".
Dizia eu que Madaíl quer comemorar a data do melhor modo. Aliás, a Federação é perita em arranjar entretenimento em alturas de grandes eventos desportivos (caso "Paula" nos idos anos 90, caso "passeio na praia" já em 2002, só para citar dois) e por isso convidou para protagonista o melhor protagonista que poderia haver: um brasileiro, Luiz Filipe Scolari.
E em que vai consistir a comemoração? Diz Madaíl que "saber-se-à durante o Mundial se Scolari fica ou não". Durante o Mundial é isso mesmo. Melhor desafio não poderia o bom do Gilberto lançar-nos. Vai ser a loucura.
Enquanto decorrem jogos, teremos os jornais diariamente a falarem em Scolari e no "fica e sai", e "vai para o Benfica", ou "para Inglaterra", "afinal não", "amanhã talvez", "depois é que nim" - e o Rui Santos, meu deus, o Rui Santos...!!
Vai ser a novela Scolari. Preparem-se. Eu cá estou ansioso. Que os jogos comecem.
Manuel Castro

O lapso da língua ou como as coisas estão?

"Nós não somos suspeitos à subida de divisão", Rui Cunha, director para o futebol do 1º de Dezembro, em declarações a um rádio qualquer que já não me lembro.

Manuel Castro

O fantástico...:

Esquadrão da morte! EdM, EdM, EdM!

Miguel Bordalo

Oh Não!

Soem os alarmes! Algo está muito mal aqui! Onde estão os profetas da desgraça? É que com estes dados novos vai demorar muito mais a privatizar-se a segurança social! 400 milhões de euros a mais?!?! Quatrocentos! O mais incrível é achar que o estado tem a ganhar quando vende e entrega aos privados coisas que claramente não têm maneira de se sustentar. Porque sabem, os privados arranjam maneiras que o estado não pode… porque será? Qual será o segredo que contêm os malditos dos privados, que fazem OPAs milionárias, a empresas que não interessam ao estado, que querem privatizar coisas que não têm futuro? Isto porque o estado deve ser pequeno e frágil, de maneira a que os profetas da desgraça consigam continuar a dizer que vamos todos sofrer muito, que devemos fazer cortes, que os bancos têm lucros estupendos, mas, também eles se preparam para cortar no pessoal, que a Volkswagen está bem e recomenda-se, com lucros como nunca antes, mas ao mesmo tempo necessita de despedir vinte mil. Acho que é esse o problema, a função pública (que é realmente um bicho) e demora muito a restruturar, privatizem-na e vão ver! Quem é que trata dos desempregados? Eles! Despedem os desempregados, pois com certeza! Já há aí países que o fazem! É uma coisa muito normal.

Sabem despediram o meu assistente técnico aos computadores, neste momento sou órfão de assistência técnica, vem agora um novo, tem de aprender tudo, fazer tudo de novo, à maneira dele, para no final perceber que afinal tem de se fazer à maneira do outro, que ele é que entendia a questão, já que esteve aqui muitas vezes…

Numa história relacionada, o meu avó, assinante de uma revista italiana de F1, está atrasado 3 semanas na entrega. Já telefonou para os correios a protestar! Serviu-lhe de muito, já vai para a quarta semana. O que vale é que depois é nostálgico e tem logo muito mais para ler!

Noutra história relacionada, a RTP1 tem agora um programa interessantíssimo, onde a gente famosa se vai divertir a dançar para o pessoal ver! VIVA!

Miguel Bordalo

domingo, fevereiro 12, 2006

Prioridades estranhas...

Em vez de se protestar por isto... insiste-se em bater no ceguinho, somos todos tão cegos assim?

Miguel Bordalo

Como é ver um mau filme?

Já o disse várias vezes não sou o tipo de cinéfilo que se agarre a tipos de filmes de forma convicta, gosto de arranjar maneira de ver algo de bom em todos os filmes que veja. Ora no outro dia bati no fundo novamente em relação a filmes maus. Kevin Costner tinha andado a remediar-se de filmes como o “Carteiro”, e fez um ou dois filmes menos maus e um deles mesmo muito bom, uma comédia meia paranóica de uma família só de mulheres onde se foi infiltrando, quase a medo, The Upside of Anger. Fui portanto ver um filme que teria como base desconstruir o “The Graduate” avança-lo uma geração e ver como é que as coisas estavam… Há uma certa altura em filmes sobre relações em que o momento decisivo tem antes uma sequência de imagem que servem para nós reflectirmos, faz parte do processo Tayloriano que os produtores fazem os filmes americanos passar. Quando esse filmes têm um bom argumento, os personagens funcionam e os actores correspondem, é um bom momento, depois de uma certa actividade, dão-nos um momento e chegamos a conclusões, criamos expectativas e preparamo-nos para o final, que neste tipo de filme raramente nos surpreende. No “Rumor Has It” esse momento serve apenas para nó percebermos a magnitude exagerada de como é mau aquele filme! De como não tem ponta por onde se lhe pegue, e a parte mais fascinante resume-se a ver Jenifer Aniston a vestir-se e a mostrar um pouco do corpo… e com isto juro-vos que se depender de mim nunca mais irei ver um filme desta mulher…



Mas ver um filme mau não é necessariamente péssimo, no fundo pode muito bem servir para nos apercebermos de como é bom vermos um filme bom. Ou até de como é fascinante ver um filme extremamente bom de que não esperamos nada, como foi o filme, com tiques de filme de culto “The Thumbsucker”, sobre um rapaz que tem tendência a entrar em conflito com ele próprio e encontra conforto no seu dedo, para se concentrar, é evidente que o filme é muito mais do que isso, sobre a necessidade de encontrar justificações em tudo, as relações entre dois pais que falam sobre tudo expecto os seus próprios tabus, como se reflecte nos filhos, em suma um filme muito interessante.



Mas o filme mais genial que vi nos últimos tempos, do qual se sai com uma profunda satisfação é o filme de Woody Allen “Match Point”, e não há muito a dizer, é um filme à Hitchcock uma reflexão como todas as boas obras de um pedaço da humanidade, a sorte, os caminhos que se percorrem, sem que realmente se possam premeditar, resta-nos por vezes remediar e lidar com isso… um filme essencial a qualquer pessoa. O resto é ver.

Miguel Bordalo

sábado, fevereiro 11, 2006

O regresso do filho calão

As minhas desculpas pela ausência, teria de acabar qualquer dia. Tinha muito que escrever e muito pouco tempo, paciencia, e outros vicios. Falar bem do Simão, dizer que os benfiquistas assistem às birrinhas do Mantorras e do Manuel Fernandes e nem um piu e quando o Simão faz uma é o cabo dos diabos... haja paciência! Ficou adiada a promessa do Woody Allen, mas mesmo hoje farei um post sobre filmes, que abordará o Woody mais as vantagens e desvantagens de ter o King Kard. Queria muito publicar aqui os cartoons que foram publicados na Dinamarca, não há coisa que eu menos goste do que falta de sentido de humor e capacidade de nos rirmos de nós próprios. Tenho de ver se os encontro na internet!

Miguel Bordalo

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Confirma-se sim senhor

...que este blogue tem dois autores.

Manuel Castro

O capitão...

Na reabertura do mercado, defendi entre conversas benfiquistas, e de um modo intransgente a saída de Simão do Benfica. Todos me olhavam como se eu fosse louco. "O Simão é um jogador fantástico", dizia-me com ar arregalado, ainda com a memória fresca do último jogo, onde ele tinha passado a última meia hora a jogar à direita. "Até ali ele parte tudo".
Pois isso sei eu.
Mas a saída era inevitável e já ninguém me convence do contrário. E, não só perante as ofertas que pareciam surgir a todo o momento como também pelas contratações que o Benfica entretanto fez o Benfica também parecia estar convencido da sua saída.
A sua permanência desequilibrou o plantel do Benfica de um modo absurdo, não só no plano técnico - tendo em conta que a época de transferências e os reforços do Benfica foram pensados com o pressuposto da sua saída e agora há uma confluência de jogadores que jogam na mesma zona do terreno (não confundir com excesso de jogadores bons, que o Benfica tem e que vamos acabar por concluir no final do ano que é bastante bom) -, mas também no plano mental, do estado de espírito do balneário, na sua saúde psicológica.
Porque Simão, apesar de ser um jogador fabuloso, e principalmente depois de ter sido posta de parte a sua saída, tem sido repetidamente protagonista de uma série de incidentes idiotas e egocêntricos.
Desde a história do site, onde, em traços gerais, diz que o Benfica não ganhou ao Sporting porque os melhores jogadores (leia-se ELE) não foram bem servidos - apesar do texto não ser da sua autoria, é o site dele e não acredito que não tenha sido Simão a ter essa ideia, até porque ele teve que pedir desculpa ao plantel por isso e o texto foi apagado - até á última, esta indisculpável birra no final do jogo com o Nacional. Simão, é mais que certo e sabido, vai sair do Benfica no final da época.
A questão que se coloca é se, nestes meses que faltam, Simão vai ter a capacidade de dar a volta a um momento menos bom, e ajudar o Benfica - não é o Benfica que o tem de ajudar -, sendo o capitão a sério que o Benfica precisa e tem que ter, unindo o plantel, não à sua volta, mas consigo.
Manuel Castro

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Está diplomaticamente provado que eu não sou português

"Portugal lamenta e discorda da publicação de desenhos e/ou caricaturas que ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos.

A liberdade de expressão, como aliás todas as liberdades, tem como principal limite o dever de respeitar as liberdades e direitos dos outros.

Entre essas outras liberdades e direitos a respeitar está, manifestamente, a liberdade religiosa – que compreende o direito de ter ou não ter religião e, tendo religião, o direito de ver respeitados os símbolos fundamentais da religião que se professa.

Para os católicos esses símbolos são as figuras de Cristo e da sua Mãe, a Virgem Maria.

Para os muçulmanos um dos principais símbolos é a figura do Profeta Maomé.

Todos os que professam essas religiões têm direito a que tais símbolos e figuras sejam respeitados.

A liberdade sem limites não é liberdade, mas licenciosidade.

O que se passou recentemente nesta matéria em alguns países europeus é lamentável porque incita a uma inaceitável “guerra de religiões” – ainda por cima sabendo-se que as três religiões monoteístas (cristã, muçulmana e hebraica) descendem todas do mesmo profeta, Abraão."

Diogo Freitas do Amaral
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros


Neste caso, o MNE poderia, em vez de falar por um Portugal que já não existe, demitir-se.


Manuel Castro

domingo, fevereiro 05, 2006

Fanáticos de todo o mundo, uni-vos

embaixada

embaixada

embaixada

embaixada

embaixada

embaixada

O mundo no fio da navalha.

Manuel Castro

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Choque Tecnológico

Eles prometem. Eles fazem. A pergunta agora é, quem tem medo do lobo mau?

Manuel Castro

O Canhoto

Está descoberto o novo esconderijo de Pedro Adão e Silva. É no Canhoto. Será?

Manuel Castro